quarta-feira, 31 de julho de 2013

Ariel... A pequena Sereia


Originalmente escrita por Hans Christian Andersen, o conto "A pequena sereia" é muito diferente da adaptação animada da Disney.
Nele a Pequena Sereia não tem nome e é imortal, ao apaixonar-se por um  mortal ela procura a Bruxa do mar para a ajudar a assumir a forma humana, no processo a sereia abdica da sua imortalidade e da sua voz.
A sereia deveria conquistar o amor do mortal, caso contrário o feitiço quebraria e ela se transformaria em espuma do mar, algo pior do que a morte, porque as sereias não têm alma.
Como a sereia falha, as suas irmãs com pena dela trocam os seus belos cabelos por um punhal com o qual a sereia deve matar o homem que ama para quebrar a maldição. Mas em nome do amor ela abdica da sua existência e joga-se nas águas no mar transformando-se em espuma.
Bem o conceito de amor é bastante igual em ambas as histórias, mas na adaptação da Disney Ariel não abdica do seu amor nem da sua vida, luta para o ganhar e acaba por conquistar Eric e ganhar as suas pernas e a sua voz de volta. Já Christian Andersen dá uma reviravolta na história e mata a Seria no final. A história original é claro que é baseada nas antigas histórias de monstros e seres sobrenaturais, segundo as antigas histórias gregas as Sereias eram belos seres imortais, lindo e com uma bela voz que atraiam os navegadores mais incautos para o fundo do mar com a sua voz hipnótica. Foi a partir desses antigos contos que Andersen se baseou para criar um ser místico, imortal, de voz fantástica e rico em beleza, mas sem uma alma humana.

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